domingo, 27 de fevereiro de 2011

Bem pior

Hoje temos talvez o corte mais radical de Nunca mais vou filmar. Não que ele revolucione alguma coisa, pois sequer tem essa pretensão, mas o que trouxe para casa na sexta-feira (25) parece outra coisa. Se compará-lo àquela vaga lembrança do que poderia remeter a um esboço de um curta-metragem que ainda precisava de cuidados, se compará-lo àquela versão de 26 de janeiro, mal parece o mesmo diretor.

Em outras palavras, a montagem tem se mostrado tão penosa (embora encontros sejam bissextos, lá se vão dois meses de edição) quanto fascinante.

Momento pouco agradável foi partir para encontro com Igor com duas salvações, duas certezas, e perceber que estava errado. Uma traria mudança de tom em desarmonia com o filme, a outra foi impedida por “problemas técnicos”, que podem ser traduzidos como “deu merda!" em algo no plano ou no corte.

Decepção à parte, o importante é não estarmos mais em busca de
como montar, mas sim da melhor maneira de fazê-lo. Caso queira outro sopro de otimismo, se versão atual e de mês passado parecem filmes de diretores diferentes, dá para dizer que aquele era bem, mas bem pior.

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