segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Cartaz

No mesmo dia descubro que não tinha postado o cartaz inteiro no blog de Habeas Corpus (2014) e, pior, não tinha postado aqui. Lá, arte de Saul Mendez Filho.


Aqui: Guga Neto.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Mais dois

No fim do ano passado, pensava em e cheguei a disponibilzar NMVF público aqui no blog, mas depois cheguei à conclusão que a vida útil de um curta em festivais pode durar mais. Coisas que só se aprende com o tempo mesmo.

Nesse ano, o terceiro na ativa e provavelmente o último, ele foi para mais dois festivais até agora.

O Viewster, festival online cujo tema foi "Relacionamento: é complicado", aconteceu em junho. E a Feria Internacional de Cine de Manizales, na Colômbia, começa 29 de julho e vai até 2 de agosto.
(Para quem gosta de futebol, Manizales é a cidade do Once Caldas.)

Enquanto isso, mantemos Lara (2013) e Habeas Corpus (2014).


sábado, 21 de dezembro de 2013

Enfim, público

Há exatamente três anos, tava no Costa Azul, gravando Nunca Mais Vou Filmar.

Tenho ressalvas com o filme, revê-lo é sempre um martírio, mas como diria o poeta, quem pariu Mateus que balance.

Depois dele vieram Lara e Habeas Corpus, mas hoje é dia de NMVF.

Finalizada a carreira de festivais, agora ele tá liberado no Vimeo, com senha, e no Youtube, em link que posso passar.

Após finalizada a carreira nos festivais, o que acontece no final do ano que vem, libero de vez.

Se quiserem arriscar 17 minutos de suas vidas, taí.

Ps: Como não mérito nenhum nela, dá pra dizer (sem o constrangimento de jogar confetes sobre si mesmo) que a trilha permanece uma obra-prima.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Alfio e Manu

Depois de Punta del Este, Lara e NMVF voltam a viajar juntos, com próxima parada em Bahía Blanca, na Argentina, onde acontece o FECILBBA – Festival Latinoamericanode Cine Independiente Bahía Blanca. Lara está no Panorama Latinoamericano, enquanto NMVF, junto com outros 10 curtas, compete na Seleção Oficial.

Não sei se pela tradução, iniciada por mim mas com revisão e mérito maior para Gustavo Jaime e Eva Fernández Ezquerro, ou se por qualquer outro motivo que pode incluir até o acaso, mas a ida a Bahía Blanca faz o filme ter mais exibições em países hispânicos da América Latina que em sua própria terra.

Além de Punta de Este e Bahía Blanca, NMVF foi pra Tarapacá e Rosário.

E se a primeira seleção internacional foi para um festival na terra de Messi, a mais recente é na de Alfio Basile, técnico da Argentina no último título que a seleção principal conquistou (1993), e de Manu Ginóbili, campeão olímpico, mundial, da NBA e um dos maiores jogadores de sua geração.

Mas voltando ao filme e ao festival, ele começa daqui a duas semanas e vai de 22 a 25 de agosto.

sábado, 13 de julho de 2013

Bruna pergunta, Tarapacá responde

Semana passada conversava com Bruna (Scavuzzi), quando ela me perguntou qual filme eu preferia, se Nunca Mais Vou Filmar (2012) ou Lara (2013).

Após hesitação, lembrei de amigo crítico que já me disse preferir NMVF, e lembrei que dois dos membros da equipe de Lara não fizeram cerimônia pra me dizer que não gostam do filme. No caso deles, se não conhecessem diretor, desconfio que o “não gosto de Lara” se tornaria “detesto Lara”.

Talvez por causa dessa lembrança imediata, isso tenha me remetido a uma coisa que meu pai costuma dizer a respeito de filho preferido. Pra ele, o amor é sempre diretamente proporcional à necessidade daquela pessoa naquele momento. Não sei se essa foi a questão que me fez responder Lara, mas foi o que disse a Bruna. Três dias depois, com foco na distribuição dos filmes, recebi três respostas positivas de festivais, o que teoricamente ajudaria meu raciocínio de que, se tivesse uma arma apontada à minha cabeça, salvaria Lara. Mas não foi bem assim.

Se duas das boas notícias foram pro mesmo festival, e marcou a primeira vez em que NMVF Lara foram exibidas num mesmo evento, a outra foi de um festival onde tinha inscrito os dois filmes. E só NMVF foi selecionado.

A partir do dia 18, o filme estará no V FestCine Tarapacá. Ele acontece em Iquique, capital da região que dá nome ao festival. A Competencia Curtas de Ficción tem 12 filmes, quatro deles espanhóis (um em co-produção com Argentina e França), quatro chilenos, um costa-riquenho, um argentino e um francês.

Não sei se essa seleção vai aumentar ou diminuir minha defesa por Lara, não sei como vai ser minha resposta à mesma pergunta daqui a dez anos, mas hoje tô feliz por NMVF.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Críticas

Para manter blog na ativa, hoje resolvi reunir quatro pequenos textos escritos sobre NMVF.

No que diz respeito à aproximação que tenho com os autores, Camila, Rafael e Saul são pessoas com quem já tomei uma cerveja. Infelizmente, não posso dizer o mesmo de Hernani Heffner. 

Se você não viu e quer ver o filme, talvez seja melhor não ler os comentários. Se já viu, vale uma espiada no que outros acharam dele.

“Um pretenso escritor e uma aspirante a diretora de cinema envolvidos num clima bukowskiniano de bebida, cigarro e ex-amores são exibidos numa proposta bacana de plano-sequência. Com um diálogo reflexivo, repleto de analogias literárias e cinematográficas, que preenche as lacunas de alguns enquadramentos desconfortáveis, NMVF ainda oferece uma estética agradável, com boas interpretações e uma trilha simplesmente tocante.”
Camila Bahia, uma das responsáveis pelo Pirilampo, estreante como diretora em Bordel (TCC finalizado essa semana) e produtora de Lara.

“Garota e garota conversam durante passeio na rua. Filme de diálogo, emula Antes do Por do Sol/Amanhecer (inclusive pelo roteiro ser feito entre diretor/roteirista e os dois atores) texto natural, ainda que às vezes tenha referências artísticas demais, o que o deixa um tanto esnobe e forçado por vezes. Atores em sintonia, ela maior que ele. Não cai em lugares fáceis, ensaia uma aproximação maior entre os dois, mas nunca se entrega. Filmado com simplicidade, ótima noção de espaço, passa rápido.”
Rafael Carvalho, do Moviola Digital, como curador do Panorama Internacional Coisa de Cinema, em anotação que fez sobre cada um dos filmes que viu.

“#*@!&%$ *& @¨% *#! Bem no meio! Porra, seu poeta escroto do cinema. Acabo de assistir Nunca Mais Vou Filmar. Como é que você me faz gostar de uma viadagem dessa? Ficou muito bom! Poeta, você é um poeta, ponto. Os atores não podiam “ser” os personagens mais do que são ali, o roteiro não podia ser mais Leo do que o próprio, e o timing... fdp, não me faça mais gostar de frouxisses como essa, por favor! Assim você acaba com minha reputação. Parabéns, meu velho. Demorei de conseguir assistir essa onda, mas quando assisti valeu cada segundo! Tinha que registrar aqui.”
Saul Mendez, do Gorebahia, em despretensioso e editado comentário no mural do Facebook.

“Confesso que a idéia não me pareceu muito entusiasmante e que a realização é um tanto ou quanto desigual, mas seu filme tem muita força e de algum jeito me pegou. Acabei gostando bastante.”
Hernani Heffner, conservador-chefe na Cinemateca do MAM, no Rio de Janeiro, e curador do VI Festival de Cine Música, em Conservatória-RJ, o último festival que teve a exibição de NMVF no Brasil.

E você, o que achou de NMVF?

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Jundiaí


Ainda sobre a Itinerância MOSCA 7, ontem recebi convite para a exibição do filme em Jundiaí-SP.

Infelizmente não posso ir, mas agradeço ao evento e a Izabel Aragão, e deixo o aviso para quem estiver nas proximidades. De lá para São Paulo são míseros 60 quilômetros.

A sessão acontece no Museu da Energia, sexta-feira (amanhã), às 19h30min*. Apareça.

* Por coincidência, em dia e hora que começaríamos a filmar Lara.