sábado, 4 de dezembro de 2010

Um filme de gênero

Este post não é para ser levado a sério. Digo isto, entre outros motivos, porque próximos textos tendem a ser sobre simpatizantes (coisas têm andado) e não quero tanto o mais do mesmo. Logicamente, é bom frisar, quanto mais parceiros melhor. Por outro lado, quanto maior a variedade de conteúdo do blog, mais agradável (ou menos previsível) ele tende a ficar. Divagação feita, ratifico: este post não é para ser levado a sério. Se quiser, prossiga por sua própria conta e risco.

Tudo começou com uma vírgula esquecida. No
Facebook, amigo queria perguntar se, ultimamente, eu tinha visto bons filmes ou se só estava fazendo bons filmes. Ele conhece o roteiro, embora eu não saiba se resposta positiva é por crença no material ou por hipotético medo de machucar um chegado. Seja como for, embora uma boa crítica seja sempre bem-vinda, qualquer das duas razões é bacana. Mas o assunto não é esse.

Dentro de um determinado grupo de amigos, chamamos o outro de sacana. E, na pergunta do referido, ele lançou o vocativo sem a pausa. “(…) ou só tem feito bons filmes sacana?” foi como ficou a questão. Amiga atenta desconfiou que eu estava fazendo filme pornô. Maldito sacana. Após revelação, contei a ela o argumento na íntegra do que estamos prestes a filmar.

Nunca mais vou filmar conta a história de um homem que reencontra uma mulher. Com poucos minutos, ela tem uma crise de ciúmes e o mata. No entanto, se arrepende e, cheia de tesão, sai dando loucamente – mas loucamente mesmo. Temos sexo a dois, a três e a quatro, com vivos e com mortos. No fim, enojado, o cinegrafista diz: 'nunca mais vou filmar, baralho! nunca mais vou filmar baralho!'. Na sequência, ele solta a câmera e entra para a orgia. Sobem os créditos”.

Logo acima, Jamie Lee Curtis no maravilhoso
Halloween (1978), de John Carpenter, referência para quase todo filme do gênero. Isto é sério.

Um comentário:

  1. Isso é uma homenagem? Hahahaha
    Duvido que não seja pornô com esse argumento sacana!

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