quinta-feira, 17 de março de 2011

Murphy e os brasileiros

Foto: Diego Teschi

De longe, mas com léguas de distância para o segundo colocado, nosso melhor amigo tem sido Murphy. Primeiro, após um tempo internado na UTI, o HD morreu. Na verdade, entre a família, é consenso a desconfiança de que ele já tenha chegado sem vida ao hospital – na falta de sinais antecipatórios, parece ter sido fulminante mesmo. Pior ainda se pensarmos que, dois dias depois, Murphy atacou o HD do desktop da casa, cujo diagnóstico foi mais certeiro: morte imediata.

O menos mal é que, no segundo caso, dados foram salvos. No primeiro, o mais importante, apenas eu me estrepei – pouca coisa do filme se perdeu.

No entanto, o que freia
Nunca mais vou filmar, além de anotações que se foram com o primeiro falecido, é a incompatibilidade de programa. Inicialmente montado na versão 7.0 do Final Cut, projeto não pôde ser aberto na Uesc, mas imagino que até amanhã tenhamos isto resolvido, para retornarmos à edição na semana que vem. Desde que, obviamente, Murphy não volte a nos visitar.

Para falar de coisa boa, acabo de receber nova trilha sonora de Thiago Ferreira. Lógico que preciso escutá-la mais vezes, reencaixá-la com imagem, e só depois ter uma opinião mais precisa. Mas, de antemão, dá para adiantar que melodia e título (que não revelo por soar
spoiler – se é que o filme tem algum) são coisa fina. Mas, assim como nossa amizade com Murphy, isso não é novidade. A vantagem é que nós somos brasileiros: desistimos, mas não sem humor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário