domingo, 23 de janeiro de 2011

Otimismo

Foto: Diego Teschi

Pelo que já cansamos de rever de Nunca mais vou filmar, posso garantir que, até o momento, resultado é bipolar. Momentos ainda sem solução contrastam com partes que ficaram melhores do que visualizei. Tenho certeza de que parte do caminho está certo. Muitas coisas sei que vou mudar, outras ainda penso nas possibilidades. A maior parte da sequência cinco (dois planos) está fabulosa, trecho final das sequências um, três e quatro também estão bem próximas do ideal. A indecisão do resto vem, geralmente, de algo em desacordo com a proposta do filme, entre essas coisas estando até “corta” dito fora de hora. O que significa dizer que, logicamente, o diretor está entre aqueles que tem todo o mérito por uma tomada não funcionar como poderia. Com relação ao último porém, o do rango da pausa, amiga hoje mineira e talvez com saudade da Bahia, Bárbara foi brilhante: “coma um acarajé”.

Olhar otimista à parte, revi ontem a montagem parcial (que ainda não é um primeiro corte) com os 12min e quebrados, ao lado de Tiago (Cavalcanti, co-produtor executivo), que assistiu ao material pela primeira vez. Ele fez algumas considerações, uma delas inclusive que devo pegar, para a abertura.

Amanhã, eu e Igor voltamos à ativa. Até o final da semana, pelo menos, esperamos ter um esboço de primeiro corte. Falo esboço porque existe o som, que precisa ter partes regravadas, assim como a trilha sonora, outra pendência. Mas, convenhamos, tudo dentro do esperado. Inclusive, o que me parece cada vez mais inevitável, passar a noite de aniversário numa ilha de edição.

Ps: Falando em aniversário, vi depois da postagem, hoje é o de Jeanne Moreau, 83 anos. A foto é dela, um monumento vivo.

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