segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O que importa

Roger era cineasta e estava em início de relacionamento com Annette. Ao ver os dois juntos, um outro diretor perguntou a ela se participaria do próximo filme do parceiro. A resposta foi um convincente “não quero trabalhar no cinema”. Mas quem perguntava era ninguém menos que Orson Welles, cuja réplica combinou sensatez e paixão. “Um dia, você descobrirá que a vida é verdadeiramente um cinema e o que cinema é uma forma excelente de voltar para a vida”.

No sábado, graças também a auxílio de professor Israel, tivemos encontro positivo com Lucas e Bruna, com trechos de filmes, discussões em cima de roteiro e – merecemos – um pouco de diversão. No domingo, e eis aqui o porquê do texto, li o trecho acima ainda pela manhã e, com o sábado em mente, momento pouco feliz (não me pergunte o porquê) foi embora.

Embora seus filmes não sejam influência direta para Nunca mais vou filmar (se é que é possível não serem), Orson Welles costumava ter razão quando falava de cinema. E, nesse caso, me faz ter outra certeza (se desvirtuo suas palavras, peço perdão). Eu não quero sair dessa vida: a forma é a única coisa que importa.

2 comentários:

  1. Leo, parabéns pelo curta.

    Tenho certeza que será muito bem feito.

    Sucesso!

    Abs.

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  2. Valeu, Ed.

    Pelo que lembro do roteiro de JOELMA, e daquele ótimo final, não tem como ficar aquém do muito bom.

    Estou ansioso pelo resultado.

    Grande abraço!

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